Capítulo 73
Um Estranho Aniversário!
(Helena)
O maior prazer que a minha mãe podia ter, era reunir a família em volta da mesa… isso sim, deixava-a contente! O Mateus e o Flávio ficavam contentes quando estavam de volta da horta…
A minha irmã e a minha menina são estudiosas, e ainda bem, já a Laura parecia que continuava a ser criança e já tinha recuperado do trauma do fogo…
O meu pai passava os dias entre estar em frente à lareira, ou a brincar, já não tinha coragem para estar em frente a um fogão… e eu também merecia diversão!
(Laura)
Levamos a Carolina num passeio, e tivemos de levar com a mala sem alça do Roberto!
O Mateus não se preocupava com os outros, e dava-me todo o carinho do mundo…
(Carolina)
Andei a passear pela cidade, e por incrível que pareça não encontrei ninguém da minha idade com que pudesse pelo menos conversar… é triste, mas só encontrei gente mais velha…
(Benedita)
Parece que corria tudo bem na Mansão, a Laura sentia-se mais realizada, já o Flávio, a Carolina e o Artur davam uso aos vários computadores da casa… só gastar luz!
A Soraia fez uma aparição furiosa, que a levou a destruir objetos pela casa…
–Domingo–
Durante a madrugada estava mais calma, ao calor da lareira…
Cedo contratei uma festa de aniversário pela Laura, e recebi um belo abraço da minha neta Renata… os convidados estavam a chegar…
Senti uma forte dor, tentei chamar por ajuda, mas a voz não saiu…
Quando me apercebi não me conseguia mexer, estava no chão com um monte de gente à minha volta… eu estava a morrer, ia deixar a minha família…
(Laura)
A minha tia Benedita morreu, a morte levou a sua alma e nós colocamos a sua urna no Mausoléu dos herdeiros Xavier, ela tentou fazer-me feliz, e vou tentar que seja…
O aniversário acabou por ser rápido, estava sem paciência para festas… até a Morte me cantou os parabéns, será que isso é bom ou é mau!?
O meu Mateus reencontrou o pai, até me admirei que a minha tia o tivesse convidado, e no túnel do tempo foi colocada a marca que lembrava a minha tia!
A pequena Renata estava notoriamente triste, com razão coitadinha, a minha prima Helena conseguiu uma promoção e o meu tio Artur colocou na sala um conjunto de chá que recebeu no trabalho.
(Helena)
Perdi a minha mãe, e esta família a melhor matriarca que podia ter! Não sei se estou a altura de assumir o seu lugar, mas não tenho escolha… a Laura estava triste e foi treinar, já eu recebi um belo abraço da minha doce e pequena Renata.
A Carolina não se conformava com o acontecido… nem eu…
Laura queria muito ser mãe, e continua a tentar a sua sorte!
O Flávio dava-me apoio, e o meu pai não se conformava também…
–Segunda–
(Laura)
O meu Mateus começou o seu dia a treinar, e ao pequeno-almoço senti fortes enjoos e acabei por ter a confirmação, estava grávida!
Contei para o Mateus que ficou bastante contente, não era para menos.
(Helena)
Tentei animar o meu pai, que foi correr um bocado, mas quem queria eu enganar…
O Flávio e o Mateus estiveram algumas horas de volta da horta!
O clima de tristeza era muito evidente… palavras para quê!?
Adeus Benedita, uma verdadeira matriarca Xavier!
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